A Importância da Precificação: Faturamento Não É Lucro

Você já ouviu a frase: “Estamos vendendo muito, mas o dinheiro não aparece”? Pois é. Esse é um sintoma clássico de um erro comum em muitas empresas: confundir faturamento com lucro — e, mais grave ainda, praticar uma precificação equivocada.

Faturamento x Lucro: Entenda a Diferença

Faturamento é tudo aquilo que sua empresa vende. É a receita bruta que entra no caixa antes de qualquer desconto, imposto ou custo. Já o lucro é o que sobra depois que você tira todos os custos fixos, variáveis, impostos, comissões e despesas operacionais.

Ou seja, não adianta ter um alto volume de vendas se os preços estão mal calculados e não cobrem todos os custos. Isso cria a falsa sensação de crescimento enquanto a empresa sangra por dentro.

Por que a Precificação Correta é Vital?

Uma boa precificação vai muito além de “olhar o que o concorrente cobra e fazer parecido”. Ela precisa considerar:

  • Custos diretos e indiretos
  • Impostos e tributações específicas do seu regime
  • Margem de lucro desejada
  • Valor percebido pelo cliente
  • Análise do mercado e da concorrência
  • Capacidade produtiva e estratégias comerciais

Ignorar qualquer um desses fatores pode significar vender com prejuízo — o que, a longo prazo, mata o negócio.

O Perigo do Preço “No Olhômetro”

Empresas que precificam sem critérios muitas vezes usam a lógica do “quanto o cliente está disposto a pagar” ou “quanto o mercado está cobrando”. Isso pode até funcionar por um tempo, mas não sustenta a operação se os custos forem maiores que a margem praticada.

O “olhômetro” não leva em conta despesas que não aparecem de imediato, como depreciação de equipamentos, sazonalidade, inadimplência, custos de aquisição de clientes e até mesmo os próprios salários dos donos da empresa.

Precificar Bem é Garantir Sustentabilidade

Negócios saudáveis têm margens de lucro claras, metas financeiras bem definidas e revisam suas estratégias de precificação constantemente. Eles sabem que preço não é apenas número — é posicionamento, valor, percepção e, sobretudo, viabilidade.

Mais do que vender muito, sua empresa precisa vender certo. E isso só acontece quando o preço é calculado com base em dados concretos e alinhado ao planejamento financeiro.


Dica final: Se você ainda precifica seus produtos ou serviços “na raça”, considere investir tempo (ou apoio profissional) em uma análise detalhada de custos e mercado. Uma precificação bem feita pode ser a diferença entre o crescimento consistente e o fracasso silencioso.

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